Making Of de “MATINTA”

dezembro 20, 2012

Quem quiser saber mais sobre o processo de produção do premiado curta-metragem paraense MATINTA basta ver no link abaixo:

 

Estreia em Belém

dezembro 20, 2010

Depois dos prêmios em Brasília, a expectativa era grande para a estreia do filme em Belém. Com apoio do PDV e da rede Cinépolis, conseguimos fazer um lançamento bem legal e com a presença da Dira Paes. Na sessão noturna, o público em geral pode assistir ao filme levando 1kg de alimento para o abrigo João de Deus.

Algumas imagens do lançamento

adriano, astrea, dira e fernando

 

Pùblico aguarda para o início da sessão

hora de agradecer todos os apoios (foto marcelo lélis)

Exibição do filme em Brasília

dezembro 20, 2010

Os últimos meses foram bem agitados no projeto, depois da seleção em Brasília foi o corre-corre para deixar o filme pronto, vou aproveitar para atualizar com algumas imagens das exibições do filme.

Primeiro lugar, a primeira exibição pública do filme no respeitado (e difícilimo) Festival de Brasília do Cinema Brasileiro. O melhor é que além do filme ter sido bem recebido, levou 2 prêmios: melhor atriz (Dira Paes) e melhor som (Evandro Lima, Miriam Biderman, Ricardo Reis e Paulo Furnari)

equipe no palco do Cine Brasília

MATINTA no Festival de Brasília

outubro 19, 2010

Foi divulgado hoje (19/10) a seleção do Festival de Brasília – um dos mais rigorosos festivais do Brasil – e MATINTA está entre os 12 curtas 35mm da seleção e é o único do Pará.

Hoje foi dia de muita comemoração para a equipe do filme.  Agora é ter a certeza que o filme estreia num importante festival e pensar a carreira daqui para a frente.



Som finalizado

outubro 19, 2010

O processo do som no cinema cada vez se sofisticado e torna o processo mais interessante ao mesmo tempo mais trabalhoso também. Para MATINTA, o som é peça fundamental no clima da história e da própria “criatura” MATINTA. Depois da trilha sonora pronta, foi a hora de Miriam Biderman e Ricardo Reis usarem seus talentos para pegar som direto e a música e criarem novos climas e ruídos no filme.

Depois todo esse trabalho será mixado e teremos um único som no filme. A mixagem aconteceu nos estúdios do José Luiz Sasso em SP. Nosso técnico foi o Paulinho Furnari. Pela primeira vez fiz um filme com som digital e em vários canais. O resultado ficou excelente.

Trilha sonora pronta

agosto 20, 2010

Hoje em uma conversa durante o almoço percebi que o projeto MATINTA já vai completar dois anos de trabalho. Desde a premiação pelo Minc em outubro de 2008, já se vão quase 48 meses de trabalho, sendo que os últimos tem sido bem corridos para concluir a finalização. Na última terça-feira, 17/08, uma etapa importante e dificil foi vencida. Eu, o Alexandre Guerra e o Rafael Benvenutti concluímos a mixagem da trilha sonora do filme, nos estúdios da INPUT, em São Paulo. Para mim, a música em um filme é sempre uma das partes mais complicadas porque como diz o Alexandre, ela tem que ser “orgânica” ou seja vir de dentro do filme, não aparecer mais que a história e os personagens e ainda dar o clima para muitas cenas. Em MATINTA, nossa música mistura sons clássicos com percussões e vocalizações indígenas. Flautas especiais foram criadas para emitirem sons “estranhos”, violoncelos se misturam com acordeons, tudo para criar uma musica forte e ao mesmo tempo delicada. Equilíbrio que estou tentando manter no filme como um todo.

Agora com a música pronta, o filme vai para o estúdio da Miriam Biderman que vai editar o aúdio e fazer os efeitos sonoros. Novas camadas vão ser sobrepor e novos ambientes sonoros serão criados. No meio do caminho, a parte de finalização de imagem, eu vou avisando vocês todos os passos. Está começando a faltar pouco pra o filme ficar pronto.

Alexandre e Rafael na mixagem

Um pouco do que está por vir

agosto 12, 2010

Não gostaria de falar muito de minha impressão de como deverá ficar o resultado final do Matinta. 1o por ser totalmente suspeito, depois porque estou muito ansioso para ver a reação das pessoas em Belém, fora do estado e de outras nacionalidades.

Ver se o filme tem essa pegada que os poucos que viram os primeiros-cortes sentiram, entre eles alguns diretores como Beto Brant e Ricardo Dias. Sim, algumas pessoas viram  versões do filme e a reação tem sido bastante positiva. Mas muito coisa ainda está por acontecer, já que agora chegam a trilha sonora e efeitos de aúdio que darão outras leituras para o filme. Pretendo trabalhar muito “Offscreen” coisas que aconteçam fora do quadro e isso só com o som.

Praticamente todo o trabalho agora será feito em São Paulo, o que me faz estar na ponte-aérea Belém-SP. Na próxima semana posto imagens da mixagem da trilha sonora, feita pelo Alexandre Guerra, que está de arrepiar.

Para dar uma idéia do que será uma das sequências mais importantes do filme coloco 2 imagens do storyboard feito pelo Otoniel Oliveira. A sequência da floresta que terá trabalho especial na luz e na música. No teaser vocês já podem identificar um pouco de como ela vai ficar no resultado final.

storyboard matinta parte 01

storyboard matinta parte 2

Matinta na pós-produção

junho 21, 2010

Miriam trabalhando em uma cena com Dira e Adriano

Depois de um tempo necessário após a 1ª versão da montagem do filme, o chamado 1º corte, a finalização de MATINTA continua em SP. É lá que será feita a pós-produção de som e imagem.

Como captamos em super16mm e o resultado final será em 35mm, temos que fazer o blow up digital, ou seja ampliar o filme de 16mm para 35mm. Esse trabalho será feito na teleimage, que tive oportunidade de visitar na semana passada em SP.

A Teleimage é a principal casa de finalização de América Latina e contam com os mais modernos equipamentos em cinema e vídeo.

Na parte de som, a Miriam Biderman, parceira desde a época do DIAS, fará os efeitos sonoros e a edição de áudio. Foi muito bom assistir o filme com ela já fazendo as marcações de efeitos e ruídos que colocaremos no final, tudo para dar aquele ar de suspense que a história precisa. Já a trilha sonora será feita pelo Alexandre Guerra.

O Alexandre captou bem o clima do filme e já definimos os instrumentos de cada personagem e especificamente a sequência clímax do filme – a sequência da floresta – que é uma parte em que imagem e som têm a mesma importância – a trilha já está sendo composta e espero em breve mostrar um trecho dela aqui.

Agora é só seguir o cronograma nos próximos meses para a esperada conclusão do filme. Depois vem mais trabalho com a estratégia de lançamento e a distribuição em festivais e pelo Pará.

Finalmente um 1o corte

janeiro 27, 2010

Dona Nazaré (Astrea Lucena) surge para "matar essa Matinta"

Peço desculpas pela falta de atualização do blog do filme, depois de tantas emoções nas filmagens e na preparação do teaser, a edição pedia muita concentração. Foram praticamente dois meses, para chegarmos (Eu, Athini e Renan) ao que consideramos um primeiro corte. Um curta com 20 minutos de duração, praticamente um média-metragem. As primeiras versões passavam de 25 até 28 minutos, uma verdadeira eternidade. Sem falar que cada minuto a mais custa bastante na finalização do filme. o Fabio Cavalcante (http://www.fabiocavalcante.com) já está fazendo a trilha e os efeitos de som, tudo agora depende do trabalho de outras pessoas, para que possamos cuidar da finalização que será feita em São Paulo.

O mais legal da edição é conseguir contar uma história que cresce a cada momento, além das performances do Adriano Barroso e da Dira, é legal ver que o personagem de Nazaré (Astrea Lucena) cresceu muito e ela está ótima. Matinta começa seu caminho para chegar na telona, mas muita coisa ainda vai acontecer.

Também estamos fechando novos patrocínios que vão contribuir para que o filme se pague e seja feito com a qualidade que tem sido a sua marca.

É hora de começar a pensar em todos os detalhes do lançamento. Quando a gente percebe, o projeto já chega no terceiro ano.

A hora da verdade

dezembro 11, 2009

Eu sempre falo que a parte da montagem do filme é a hora da verdade. Tudo que se planejou, pensou, ensaiou, suou para ser feito, às vezes, pode ficar excelente, ou ir por água abaixo. Em cinema se faz tudo separado e depois se coloca tudo junto, nisso que se chama montagem. O detalhe é que as imagens, planos, sequencias, quando colocadas lado-a-lado produzem novas reações, novos significados. Existem muitas teorias para esse fenômeno e não é o caso focar nisso agora, mas que é uma coisa muito interessante e misteriosa, isso é.

É por tudo isso que eu gosto muito da montagem, acho o processo criativo  intríseco do cinema (ou do vídeo), é algo que só pertence a essa arte. Há pouco mais de duas semanas, começamos a montagem do MATINTA. No início, apenas um processo de preparação do material, sincronizar som e imagem, separar cenas, tudo feito pelos nossos montadores Atini Pinheiro e Rennan Rosa.

Desde ontem começei a pegar mais firme na montagem, tirar uma imagem aqui e acolá, mas ainda de maneira bem leve. Gosto muito do estou vendo, acho que temos em mãos um filme forte, com boas atuações e uma linguagem visual interessante. No entanto, me preocupo com o tempo dele, durante as filmagens fizemos muitos planos sequências bem longos, e seria uma pena perdê-los por conta de tempo. Sendo nosso formato final um curta, acho que não podemos estourar os 20 minutos, e já estamos bem à frente disso, mas tudo ainda é um pequeno começo de um filme que sempre tem crescido mais do que eu imaginava.

Em breve quero colocar alguma coisa mais concreta para vocês possam assistir, quem sabe até um trecho do filme, abração.

Fernando Segtowick